De Monchique, no Algarve, a Sevilha é caminho, praticamente, em linha reta e são 264 km, cerca de 2h40m.

Foi o que fizemos neste final de ano. Habitualmente vamos para Monchique e ficamos na casa de amigos, no meio da montanha, completamente isolados. Este ano concretizámos um plano que já tinha algum tempo.
Fomos no dia 28 e voltámos no dia 30 de dezembro.
Na ida para lá, poucos quilómetros depois de passarmos Huelva parámos num pequeno “pueblo” San Juan del Puerto para almoçar. Em boa hora.
Almoçamos num restaurante, onde parece que vai toda a gente que passa por ali “Basseria El Punto”. Descobrimos mais tarde que vem no Tripadvisor. Comemos umas costelas de porco que se desfaziam na boca. Umas doses enormes e comida excelente. Estão sempre a servir refeições.


Seguimos para Sevilha. Ficámos hospedados no Hotel Don Paco, muito central, mas sem espaço para estacionar o carro no parque deles. Estacionámos o carro num parque de estacionamento subterrâneo um pouco mais à frente, Parking José Laguillho e pagámos quando saímos cerca de 26,00 euros. Não foi nada mau!
Estacionado o carro malas no hotel, cerca das 15:00 horas, pé na estrada e começámos a calcorrear a cidade.
Começámos logo por assistir a um espetáculo de flamenco numa tasca de bairro com locais. É extraordinário como os Espanhóis vivem o flamenco. É natural ver nas ruas pessoas que passeiam com as suas famílias e de repente começam a dançar e a cantar!
As ruas estavam pejadas de gentes. principalmente Espanhóis. Famílias inteiras. Eram tantas as gentes que quase não conseguíamos atravessar de um lado para o outro, numa rua.





Las Setas de Sevilha. Plaza de La Encarnación. Construido em cima do antigo mercado, é uma estrutura enorme em madeira. Tem o formato de cogumelo, daí o nome – Setas – Pode subir-se ao topo e apreciar a vista sobre a cidade.
E continuámos a nossa exploração. Logo a seguir ao Natal, antes do Ano Novo, estava tudo enfeitado com luzes de Natal. Uma decoração riquíssima como nunca vi em Lisboa, por exemplo.



Visitámos o bairro de Triana onde nasceu o flamenco, atravessando o rio Gualdaquivir. Lembrei-me do álbum de Chris de Burgh “Spanish train and other stories” que eu adorava nos meus 19, 20 anos. lembrei-me muito da faixa “there is a train that runs between Guadalquivir and old Seville”.



Comemos tapas e bebemos vinho e fomos dormir.
No dia seguinte tínhamos visita guiada a Real Alcazár de Sevilha às 13:00 horas. Até lá passeámos pelas ruas de Sevilha, visitámos igrejas riquíssimas, metemos o nariz em lojas de doces, visitámos o bairro judeu e apreciamos as gentes que andavam e um lado para o outro.
Miguel, o nosso guia em Alcázar chegou atrasado, mas depois foi intensivo nas suas explicações sobre Alcazár e a importância dos Muçulmanos em Espanha e falou bastante sobre Portugal e a interligação que, no fim, estes dois países sempre tiveram. Muito interessante.
Almoçamos num pateo andaluz bocadillos de rámon queso e patátas. E continuámos.
Ao fim da tarde fomos ver um espetáculo de flamenco numa Sociedade de Flamenco, com profissionais, pagámos 20,00 euros, cada, por uma hora fabulosa. Antes fomos a uma tasca comer mais tapas e beber una copa.
Estes vídeos foram feitos com o telemóvel, no escuro. Daí a pouca qualidade. Mas fica o registo.
Quando saímos de espetáculo fomos visitar a Catedral que é lindissima. Mas não tivemos tempo de ver tudo porque entretanto fechou.
No dia seguinte, tomámos um excelente pequeno almoço. Os pequenos almoços eram pagos à parte, 10,00 euros por pessoa. Mas vale a pena. Um buffet com tudo. Deixámos a malas na receção e fomos ver o que faltava da Catedral.

Partimos para Monchique. Parámos de novo em San Juan del Puerto e almoçámos. Eram 16:00 horas.
O tempo esteve sempre ótimo. Quente durante o dia, à volta de 17 graus e sol. Há noite fazia bastante frio. Assim é Sevilha. Uma pérola a visitar.