Do Douro aos Pirenéus – Parque Nacional de Montesinho – Trás-os-Montes

Que fique aqui bem claro que adoro Trás-os-Montes. É uma pena que fique tão longe de Lisboa. Um vez mais confirmei esta minha paixão. Ao fim de duas décadas voltei a visitar a região. Para minha alegria e surpresa a região está em franco desenvolvimento. À parte da desilusão que tive com Chaves, o Parque Nacional de Montesinho tem-se desenvolvido muito bem e tenho a dizer que comparado com o Parque Nacional dos Pirenéus, em França e de Ordesa, em Aragão, Espanha, que veremos mais para a frente, não fica nada mal nas indicações e maravilhosos trilhos, muito bem indicados e com uns mapas muito bem concebidos. Para quem gosta de natureza e montanhismo, portugueses, orgulhem-se!

Saímos de Chaves e dirigimo-nos a Trás-os-Montes profundo. Parámos em Vinhais, a terra do festival do fumeiro. Demos uma volta pelas ameias do Castelo, está tudo tão bem conservado e o ar…puro! Almoçámos a famosa “posta” de vitela e fomos visitar o Centro Interpretativo do Fumeiro e do Porco. Imperdível! As funcionárias, entusiastas, levam-nos através dos tempos e explicam-nos os diversos tipos de porcos que existem em Portugal. Em Trás-os-Montes é o bísaro, elemento essencial da economia desta região a par com a castanha. http://www.cm-vinhais.pt/pages/288

E seguimos para Cêpo Verde para o nosso Bungalow. Uma casinha que era um mimo! http://www.montesinho.com/cepoverde-campismo

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Da nossa “sede” em Cêpo Verde fizemos vários trekkings maravilhosos. Vimos castanheiros centenários, aldeias abandonadas, boa comida. Visitámos as Termas do Tuela, os Fornos de Cal e Lorga de Dine, onde a D. Judite, que mora mesmo ao lado da igreja, nos mostra tudo. A Igreja, a Lorga, os Fornos de Cal as ervas aromáticas que nascem espontaneamente  e explica tudo também. A um ritmo frenético. E tem um conhecimento extraordinário de tudo. Bem haja D. judite!

Fomos a Rio de Onor. Que bom!

Eu sou suspeita, porque como já disse adoro Trás-os-Montes.É  tudo tão bonito, tão genuíno. Para lá chegar atravessámos aldeias fantasma, até chegarmos a Rio de Onor. Na Raia, metade portuguesa, metade espanhola. Muito bem conservada, com casas em recuperação, o rio, o tal, que lhe passa ao meio, os animais, e  uma costela de novilho grelhada, com feijão verde, batatas, pão da terra e vinho novo que arrumou connosco. Queremos ficar neste pedaço de Portugal abençoado por Deus!

 

 

 

 

 

 

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