Depois de uma noite bem dormida, saímos de Praesto para começarmos a subir a Europa, até Oslo.
Da Dinamarca (Copenhaga) para a Suécia (Malmo) foi construído um complexo rodoviário, pelos dois países, que é composto de uma ilha artificial, para sustentar a estrada, que entretanto desaparece dentro de um túnel que passa no fundo do oceano para aparecer na ponte, e vice-versa. Foi inaugurado em 2000 – Øresundsbroen, ou Oresund
O túnel percorre 4 kms debaixo do mar Báltico. O tabuleiro da ponte tem 8 Kms, sendo 1 Km suspenso por cabos. O vão central mede 490 metros, com altura de 57 metros acima do nível do mar, para possibilitar o tráfego marítimo. As torres que sustentam os cabos estão a 240 metros de altura, equivalente a um edifício com mais de 60 andares. Este complexo projeto exigiu ainda a construção de uma ilha com 4 km2.

E assim começou o nosso contacto com as maravilhas da engenharia moderna que na Noruega, quanto a mim, tem o seu ponte alto com túneis enormes que passam debaixo de montanhas, fjords e oceano e ainda maravilhosos edifícios, autênticas obras de arte.
Atravessámos a Suécia de sul para norte, por autoestradas fantásticas, com velocidade limite de 110 km/h. Só uma exceção de alguns kms a 120 km/h. E descobri que as casas de banho, nas estações de serviço, são unisexo. Homens e mulheres aguardavam na fila para a mesma casa de banho.

Ao fim da tarde estávamos em Oslo.